domingo, 24 de fevereiro de 2008


SEVERIANO MELO RECEBERÁ 80 CISTERNAS


Apesar da espera de quase dois anos, o Município de Severiano Melo foi contemplado com mais 80 cisternas de placas. Desta feita as obras serão executadas pelo SEAPAC (Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários), instituição ligada a Igreja católica, que tem como coordenador na cidade de Caicó, o Sr. Damião Santos.
Para tanto, está sendo realizado o curso de GRH (Gerenciamento de Recursos Hídricos), que está sendo aplicado pelos monitores ligados a Fetraf/RN: Josana Lima e João Maria, de Riachuelo e São Paulo do Potengi, respectivamente. De acordo com Josana, esta capacitação é uma forma de instruir as famílias no que se refere à convivência adequada com o Semi-árido. “Neste curso discutimos com as famílias alternativas de convivência com o semi-árido, levando em conta diversos fatores relevantes. Poderíamos citar: meio ambiente, higiene, saúde, social, cultural, organizacional, que são de fundamental importância para que o Agricultor(a) Familiar beneficiado, possa permanecer no campo com dignidade, diz Josana Lima.
Segundo o Coordenador do Fórum das Associações, que já coordenou a construção de mais de 100 cisternas no município, estas cisternas, apesar de não atenderem a toda a demanda do município, darão uma contribuição substancial para amenizar a problemática da falta d’água de beber da população da zona rural. João Batista ainda comenta que a luta por mais cisternas não pára, e que agora que tem o Sintraf-Oeste como parceiro do Fórum, terá mais forças para buscar esta fonte de vida. “Quando concluírmos estas, passaremos de 200 cisternas na zona rural que foram conseguidas pelo Fórum das Associações, e enquanto Presidente do Sintraf-Oeste, não medirei esforços para que as políticas públicas possam chegar à quem precisa no nosso Município”, conclui João Batista.
Os recursos para a construção das cisternas, são oriundos do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) e da SETHAS(Secretaria do Trabalho, da Habitação e Assistência Social). Para a realização da obra, faz-se necessário um convênio, e neste caso, é feito com o Seapac, que busca parceria com o Fumac e o Fórum da Associações do Município.

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